Redação com SMCS
Para ampliar o atendimento do programa habitacional do município, a Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab) e a Caixa Econômica Federal estabeleceram uma parceria que visa destinar à fila de inscritos imóveis de projetos já implantados e que estejam com situação de inadimplência, ociosidade ou uso irregular.
O assunto foi tratado em reunião nesta terça-feira (23/4) na sede da Cohab, no Centro. Participaram do presidente da companhia, José Lupion Neto; o gerente de filial da Caixa Econômica, Carlos Alberto Viriato da Silva; o diretor administrativo-financeiro da Cohab, Edmundo da Veiga Neto; o diretor técnico da companhia, Mauro Kugler; o superintendente técnico da Secretaria Municipal de Finanças, Breno Pascualote Lemos; além de técnicos da Caixa e da Cohab.
“O programa Minha Casa Minha Vida foi lançado há dez anos e muita coisa precisa ser corrigida para melhorar sua eficiência. É necessário termos uma nova visão em relação ao programa para que mais famílias de baixa renda possam ser beneficiadas”, afirmou Lupion.
O aprimoramento de questões relacionadas ao programa habitacional é consequência da reunião do prefeito Rafael Greca com o presidente da Caixa Econômica Pedro Duarte Guimarães, realizada no início do mês em Brasília.
A meta da parceria é retomar unidades habitacionais que estejam inadimplentes, abandonadas ou sendo utilizadas de maneira não prevista em contrato para repassar estes imóveis para inscritos que aguardam na fila da casa própria.
“Em meio à escassez de recursos para novas contratações, precisamos de soluções criativas e eficazes para atender em especial os inscritos da faixa 1. Além de ser uma forma de moralizar o programa, pois evita que as pessoas beneficiadas deixem de cumprir com os compromissos honrados em contrato”, explicou Lupion.
Tatuquara
Na reunião também foi abordada a conclusão de um conjunto de 240 apartamentos destinados à faixa 1 no Tatuquara e que teve a construção paralisada na gestão passada, por conta da falência da construtora responsável pela obra.
Para viabilizar a retomada, a Prefeitura empregou um recurso extra de R$ 562 mil, por meio do Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social (FMHIS). Segundo a equipe da Caixa Econômica, uma nova empresa já foi licitada e a obra deve recomeçar em maio, com a conclusão prevista para o final de 2019.
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