Governo reforça importância da continuidade de combate à dengue

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Com AEN

Em mais uma ação de mobilização e conscientização sobre o problema da dengue, o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, esteve no município de Florestópolis, na região Norte do Paraná, nesta sexta-feira (3). Esta é a quarta cidade visitada pelo secretário nas últimas semanas. Ele já passou por Nova Cantu, Quinta do Sol, outras duas localidades em epidemia, além de Matinhos, no Litoral, para alertar a população sobre a doença.
A estratégia de intensificar os mutirões de limpeza e a verificação de possíveis criadouros do mosquito, com a participação e a colaboração de servidores públicos, secretários municipais, da comunidade e profissionais de saúde, vai acontecer na próxima semana, a partir de terça-feira (7) em Florestópolis.
Beto Preto ressaltou a importância de envolvimento efetivo dos paranaenses, que precisam verificar a possibilidade de acúmulo de água em casa, no quintal, no jardim, ou mesmo em qualquer espaço. Segundo ele, pequenos objetos podem, até mesmo em razão da chuva, armazenar pequenas quantidades de água e serem potencial foco de proliferação do mosquito.
“Temos 80% dos focos removíveis. Temos que verificar onde existe água parada, seja numa fossa antiga, debaixo do tanque ou até mesmo na vasilha do cachorro. A prefeitura até pode fazer a limpeza, mas precisamos de todos na luta contra a dengue”.
Além do compromisso com insumos para o suporte hospitalar, a visita do secretário também foi para estabelecer uma forte ação na próxima semana, com o efetivo do Estado, por meio das Regionais de Saúde de Londrina e Apucarana.
“A situação aqui nos alerta. Semana que vem, com uma força-tarefa, com servidores de Londrina, Apucarana, teremos um trabalho diferente, de campo e orientação. Temos que falar com as pessoas, na igreja, na associação de moradores, nas escolas. Voltar a falar neste assunto da dengue”, destacou Beto Preto.
O município está em epidemia, com 101 casos confirmados, num total de 3.293 no Estado, conforme o último Boletim Epidemiológico divulgado no dia 17 de dezembro de 2019, pela Secretaria de Estado da Saúde. A circulação do chamado sorotipo 2, mais resistente, como explicou o secretário, mostra que o paranaense não está imune ao vírus. Portanto, a prevenção é a principal ferramenta de combate à doença.
Ele destacou ainda que o mosquito já se reproduz em água suja, tem autonomia para percorrer até cinco quilômetros de distâncias e que está resistente à aplicação de produtos químicos.
“O Ministério da Saúde vai propor um novo tipo de produto para utilização contra o mosquito. Por isso, não recomendamos que a população passe qualquer veneno, que pode além de não eliminar o mosquito, também causar intoxicação e uma série de riscos à saúde. Pedimos, sim que as pessoas abram os portões, abram a porta de casa, pois estamos junto nesta guerra contra a dengue”, alertou.