Com Agência Brasil
Assassinato de Floyd gerou uma série de protestos nos Estados Unidos
Promotores apresentaram nesta quarta-feira (3) novas acusações contra todos os quatro policiais de Mineápolis envolvidos na morte de um homem negro desarmado, que teve seu pescoço pressionado contra o chão durante uma apreensão, provocando nove dias de protestos em todo o país.
Derek Chauvin, preso na sexta-feira por acusações de assassinato em terceiro grau e homicídio culposo na morte de George Floyd, de 46 anos, foi acusado de novo crime, e mais sério, de assassinato em segundo grau, segundo documentos judiciais apresentados no caso.
A nova acusação pode levar a uma sentença de até 40 anos, 15 anos a mais que a sentença máxima por assassinato em terceiro grau.
Chauvin, de 44 anos, é o policial branco visto em um vídeo amplamente divulgado ajoelhado sobre o pescoço de Floyd por quase nove minutos, enquanto Floyd ofegava por ar e gemia repetidamente: “Por favor, eu não consigo respirar”, antes de ficar imóvel, enquanto os espectadores gritavam para a polícia que o deixasse se levantar.
Três companheiros, demitidos do Departamento de Política de Mineápolis no dia seguinte ao ocorrido, juntamente com Chauvin, foram acusados nesta quarta-feira, pela primeira vez no caso –cada um por ajudar e ser cúmplice do assassinato em segundo grau e por ajudar e ser cúmplice do homicídio culposo.
Esses três –Thomas Lane, J. Alexander Kueng e Tou Thao– também foram presos.
A morte de Floyd tem se tornado o mais recente foco de conflito sobre a brutalidade policial contra os afro-norte-americanos, levando o problema altamente carregado de preconceito racial no sistema de Justiça criminal dos EUA ao topo da agenda política a cinco meses da eleição presidencial, em 3 de novembro.
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