Com SMCS
O número de escolas municipais com oferta da educação integral em tempo ampliado subiu de 86 para 126, desde 2017. Atualmente são atendidos 55 mil crianças e estudantes em período integral, em turmas da educação infantil e do Ensino Fundamental. Em 2017, eram atendidos 42 mil.
O aumento da oferta é feito de maneira gradativa, e depende da estrutura das unidades e da demanda da comunidade.
Para 2023, 150 unidades devem ter o integral. E até 2024 essa opção abrangerá as 185 escolas municipais, que deverão ter pelo menos parte das turmas com opção do integral ou atividades nas UEIs próximas.
“Nosso entendimento é qualificar e ampliar essa oferta, começando com parte das turmas e na sequência aumentando esse número, dentro da capacidade da rede. Começaremos com as turmas que apresentem maior demanda. E claro que as famílias que preferirem o período regular, seja manhã ou tarde, podem continuar assim”, pontuou a secretária municipal da Educação, Maria Sílvia Bacila.
Os investimentos nessa estratégia somam R$ 500 milhões/ano. Também são contratados mais profissionais. O integral permite que o estudante permaneça com até 9h de atividades na escola e garante acesso a atividades pedagógicas diferenciadas, como práticas de movimento, ciência e tecnologia, matemática, Língua Portuguesa, entre outras. Os estudantes também recebem alimentação escolar adequada ao tempo maior em que permanecem na unidade educacional.
A gerente da Educação Integral, Michelle Taís Faria Feliciano, explica que a ampliação da jornada escolar considera a qualificação das atividades pedagógicas, sendo que o currículo da escola em tempo integral sistematiza em seu projeto político pedagógico nove horas diárias e articula as áreas do conhecimento e os saberes escolares.
“Estamos abrindo turmas conforme a demanda. Começamos com uma turma, por exemplo, e esse número é ampliado ao longo do tempo”, explicou Michelle.
Em março de 2018, a capital do Paraná já havia atingido, antes do prazo previsto, a meta do Plano Municipal de Educação de oferecer tempo integral em metade das escolas da rede. Eram 92 escolas integrais, o equivalente a 50,2% da meta proposta.
Mãos na Massa
Um dos destaques da rede curitibana nas unidades com integral é o projeto “Mãos na Massa: economia doméstica para os estudantes da rede municipal de ensino”. A iniciativa começou em 2021 pelos estudantes das onze escolas municipais do 6º ao 9º ano.
O investimento foi de R$ 37,3 mil por unidade com o projeto, para viabilizar os espaços maker (faça você mesmo) com propostas de vivências do cotidiano e atividades manuais, que envolvem culinária e costura, de maneira articulada com conteúdos curriculares, como matemática e ciências, por exemplo.
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