Com SMCS
A Música Popular Brasileira chegou com tudo na 40ª Oficina de Música de Curitiba. O show de Vanessa da Mata e Orquestra à Base de Corda arrancou lágrimas e risadas de um público sedento por uma intensidade musical que só a Oficina consegue trazer. As músicas Gente Feliz e Ai ai ai encerraram o espetáculo abrindo os caminhos para os próximos 11 dias e mais de 200 apresentações dentro do evento.
Com muita interação entre plateia e músicos, o show foi guiado em momentos de grande euforia. Além das músicas cantadas em uníssono com a plateia, como Não me deixe só, Ainda bem e Boa Sorte, foram apresentadas obras de importantes músicos brasileiros, como Vento Bravo e Casa Forte, de Edu Lobo (músico que também está na programação da Oficina), Vá pro inferno com seu amor, de Milionário e José Rico e Cuitelinho, de Renato Teixeira.
“Hoje começamos com uma excelente noite, celebrando um evento que a gente tem muito carinho, muita alegria de acontecer na nossa cidade com projeções internacionais”, disse João Egashira, coordenador de MPB da Oficina e maestro da Orquestra À Base de Corda (OABC) que acompanhou a cantora mato-grossense.
Depois do evento, a artista ganhou uma gravura ‘A Dança das Etnias’, da curitibana artista plástica Denise Roman pelas mãos da presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Ana Cristina de Castro.
“Se eu tivesse essa possibilidade desde criança no interior do Mato Grosso, seria maravilhoso. Por isso a Oficina está de parabéns, a cultura é a base de crescimento de um ser, onde nasce a sensibilidade e a gente precisa cada vez mais disso”, afirmou Vanessa da Mata.
Denise Teixeira ganhou os ingressos num sorteio da Rádio Educativa e foi ao show com o marido Leonardo Wambier. “Primeiro show que vou no ano e começar o ano bem, para terminar bem. Agora peguei a programação porque quero ver o que mais eu consigo assistir”.
Já o paraibano Ulisses Perigo já tem tudo programado para a Oficina. “Essa noite foi um show surreal, passou as expectativas. Agora já estou pronto pro próximo, já comprei todos os ingressos e anotei outros gratuitos na agenda. Quero aproveitar tudo”, comentou o jovem que mora na capital paranaense há dois anos, mas ainda não conhecia a Oficina de Música de Curitiba.
Homenagem a Waldir Azevedo
Abriu a noite um brinde musical à Waldir Azevedo, ao som da erudita Orquestra de Câmara de Curitiba, com a popular orquestra de corda e a nata dos cavaquinistas brasileiros, Henrique Cazes, Marcio Marinho, Messias Britto, Nilze Carvalho, e a prata da casa, o curitibano Julião Boêmio.
A obra apresentada foi Uma Homenagem a Waldir, encomendada a Elondie Bouny especialmente para a apresentação, com trechos representando o mestre do cavaquinho e autor dos choros Brasileirinho, Delicado e Pedacinhos do Céu.
Uma mistura que provou que a música não tem fronteiras, garantiu a cantora Iria Braga, musicista curitibana que participa da Oficina desde a sua adolescência. “Comecei a frequentar a Oficina ainda adolescente, sempre observando como ela movimentava os artistas locais nessa integração com as pessoas artistas e professores que vinham de fora. Entendendo esse movimento de misturar, aproximar, que foi o que vimos hoje no show. Foi bem a cara da Oficina, misturar várias tribos”, afirmou.
Serviço
Oficina de Música de Curitiba
de 25 de janeiro a 5 de fevereiro
Leave a Reply