Com SMCS
O Auditório da Fundação Cultural de Curitiba recebeu artistas e agentes culturais para uma oficina de formatação de projetos artísticos nesta quinta-feira (15/6). O evento, com tradução em Libras, foi voltado para interessados em concorrer aos editais da Lei Paulo Gustavo, que serão lançados no fim de julho, e organizado pela equipe da Lei de Incentivo à Cultura da FCC.
Durante a oficina, foram abordados os passos básicos para a inscrição de projetos, além de esclarecimentos sobre documentação e outros temas. Também foram esclarecidas dúvidas.
No próximo dia 26, a Fundação Cultural realizará uma outra rodada de oficina on-line de formatação de projetos, às 19h, no canal da FCC no YouTube.
A mobilização para o evento desta quinta foi realizada em parceria com a Assessoria dos Direitos Humanos da Prefeitura de Curitiba, que trabalha em conjunto com a FCC na busca ativa de novos agentes culturais interessados em inscrever projetos artísticos, seja na área audiovisual ou em outras manifestações culturais, como música, teatro, literatura.
“A nossa intenção é estimular a participação de potenciais novos agentes culturais e dar a oportunidade de concorrer aos recursos das novas leis, tanto a Lei Paulo Gustavo quanto a Aldir Blac 2, que virá na sequência, abrangendo todas as áreas artísticas e incentivando a participação de novos agentes culturais na cidade”, destaca Ana Castro, presidente da Fundação Cultural de Curitiba.
A oficina teve como foco empreendedores negros, LGBTQI+, pessoas com deficiência, povos ciganos e outros grupos minoritários. A mobilização para o evento contou com o apoio das assessorias de Promoção da Igualdade Étnico-Racial, de Políticas da Diversidade Sexual e do Departamento dos Direitos da Pessoa com Deficiência.
De acordo com a regulamentação da Lei Paulo Gustavo, 20% dos recursos devem ser destinados a projetos realizados por pessoas negras e 10% para indígenas, o que representa um aporte de R$ 4,2 milhões para essas cotas. No total, Curitiba terá à disposição R$ 14 milhões em recursos da lei, sendo 70% destinados a projetos audiovisuais e 30% para outras áreas artísticas.
Andreia de Lima, conhecida como a “transformadora cultural” do Parolin, que atua nas feiras culturais da Praça Zumbi dos Palmares, participou da oficina na Fundação Cultural e considerou as informações recebidas extremamente importantes. Ela ressalta a importância de descentralizar as oficinas para que mais pessoas das periferias tenham acesso. Andreia pretende multiplicar os conhecimentos adquiridos em sua comunidade, destacando a riqueza e o potencial da arte periférica.
Nesta sexta-feira (16/6), a Fundação Cultural de Curitiba está organizando, em parceria com seus dez Núcleos Regionais, um calendário de Oficinas de Formatação de Projetos Culturais nos bairros. As chefias regionais da FCC mobilizarão agentes culturais e artistas de suas áreas de abrangência para participar dos cursos. O calendário será divulgado em breve.
A Fundação Cultural de Curitiba disponibiliza uma série de oficinas de formatação de projetos em seu canal no YouTube, que podem ser acessadas por interessados. Além disso, aqueles que precisarem de informações adicionais podem enviar suas dúvidas para o e-mail: [email protected].
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