Aulas de dança gratuitas da Prefeitura de Curitiba divertem comunidade do Fazendinha

Com SMCS

Todas as terças e quintas, das 19h às 20h30, um grupo chamado Geração Dança se reúne na sala número 3 da Rua da Cidadania do Fazendinha para dançar.

O grupo tem gente de todas as idades, dos 9 aos 80 anos, e nessas sessões os integrantes são instruídos em passos de black music dos anos 1970 e 1980, axé, piseiro e outros ritmos pelo professor Adilto José de Paulo, mais conhecido como Adilto Black, um veterano na arte dos bailados que atua na área cultural há 22 anos.

A atividade é gratuita e ofertada em parceria com o núcleo da Fundação Cultural de Curitiba. Para se inscrever, o interessado pode clicar neste link.

Parceria com a FCC

“A história começou há um ano depois de fecharmos uma parceria com Roberto Alves dos Santos Júnior, do núcleo regional FCC, e Izael Aquino da Silva, da Rua da Cidadania do Fazendinha. A faixa etária dos participantes varia muito, temos gente de todas as idades”, explicou o professor.

Como a atividade envolve esforço físico, os participantes precisam apresentar atestado médico que declare aptidão para realizá-la. Os interessados são convidados para assistir a uma aula e fazer uma vivência.

“Nós fazemos este acolhimento e no final a gente faz a pergunta se a pessoa quer participar. O sucesso é tão grande que tem gente vindo até da região metropolitana”, disse Adilto Black.

Lanche colaborativo

O professor leva um garrafão de água e um pequeno lanche para os alunos. “Eles também podem contribuir trazendo alimentos. Não é uma obrigação, mas sempre alguém traz com bolo e sanduíches e todos podem experimentar”, disse Adilto.

O projeto está crescendo muito graças à propaganda boca a boca dos participantes. Atualmente já são em torno de 90 dançarinos, que só não extrapolam o espaço porque existe bastante rotatividade na frequência.

De todas as idades

A participante mais nova é a menina Teodora de Oliveira dos Santos, de 9 anos. Ela divide espaço com veteranos, como Maristela Lizardo Felício de Moraes, 80 anos, moradora no bairro Fazendinha, que é uma entusiasta da atividade.

“Eu já passei por vários professores de dança, todos muito bons. Mas o nosso Adilto Black é fantástico, sensacional, excelente, disse Maristela.

Propaganda boca a boca

Para ela, as aulas deram uma resposta física tão boa que mostra que o significado da dança vai além da expressão artística, sendo também uma forma de entretenimento, do desenvolvimento da criatividade e da melhora do estado de espírito.

“Eu me sinto realizada fisicamente ao frequentar as aulas. O professor Adilto é muito dedicado e competente no que faz e eu fui passando minha impressão das aulas para os vizinhos e o resultado é que levei umas dez pessoas do condomínio para lá”, disse Maristela.

“O Adilto é excelente é professor, muito animado, coloca sempre a gente para cima. Eu levei pelo menos oito pessoas que estão até hoje praticando dança”, disse.

Para fazer a atividade, é recomendado que os alunos vistam roupas leves usadas para exercícios físicos e uma garrafinha de água para se hidratar.

Programa e camiseta

Antes de mexer o corpo, os alunos participam de aquecimento e alongamento. Depois acontecem os jogos de movimento e mobilidade com cadeiras, as construções rítmicas e exercícios de consciência corporal para só então iniciar a instrução de passos de dança e coreografia.

Para manter o projeto funcionando, Adilto também está procurando patrocínio. Por enquanto, a venda camisetas do Geração Dança são a única fonte de renda. Cada camiseta custa R$ 50 e as peças podem ser adquiridas diretamente nas aulas.

Serviço: Projeto Geração Dança
Rua da Cidadania do Fazendinha – Rua Carlos Klemtz, 1.700 – Fazendinha
Terças e quintas: 19h às 20h30
Gratuito

Clube de amigos

Outra frequentadora que elogiou muito as aulas foi Aliete Costa, 79 anos. Moradora no bairro Campo Comprido, ela disse que ficou sem opção de atividade física depois da pandemia.

“Eu fazia musculação e tinha uma vida muito ativa antes da pandemia. Mas aí veio a covid e parou tudo e quando as atividades voltaram eu recebi o convite para participar do projeto”, contou.

Aliete tornou as aulas de dança um hábito e também levou seus amigos para conhecer.