Rede de Atenção às Mulheres em Situação de Violência de Curitiba faz balanço de 2023

Com SMCS

Servidores que atuam na Rede de Atenção às Mulheres em Situação de Violência se reuniram com as Patrulhas Maria da Penha da Guarda Municipal de Curitiba e da Polícia Militar, na tarde desta terça-feira (12/12), no Auditório da Associação dos Direitos Humanos, em um evento de integração e encerramento do ano de 2023.

O evento contou com a apresentação dos trabalhos realizados pela Rede este ano, em que foram realizadas 38 reuniões de estudo de caso pelas regionais da cidade. De acordo com o Tribunal de Justiça (TJ-PR), o Paraná registrou no primeiro bimestre deste ano o menor índice de feminicídio para o período desde 2019, com nove registros, representando a eficiência dos investimentos em ações preventivas, que vão desde orientações com materiais informativos ao botão do pânico, apresentado durante o evento pela Guarda Municipal.

A Rede de Curitiba está equipada com 100 botões do pânico, distribuídos para pessoas em situação de extremo perigo, e são monitorados pela Guarda Municipal através da Muralha Digital. Para a guarda municipal Gislaine Seneiko Szumski, da gestão da Patrulha Maria da Penha na GM, para que o número de ocorrências violentas siga diminuindo, a cooperação entre os órgãos é fundamental. “A integração dos serviços auxilia no fortalecimento da mulher em situação de violência, é muito importante que todos conheçam os órgãos de apoio e orientação disponíveis para ajudá-los”, destaca Gislaine.

Com menos de seis meses desde sua oficialização, a Patrulha Maria da Penha do 12° Batalhão da Polícia Militar de Curitiba, também marcou sua presença no encerramento, com apresentação de seu trabalho especializado, para aprimorar a colaboração e manter o diálogo aberto entre os diferentes órgãos, realizando trocas de experiências e observando aspectos que podem ser melhorados nos atendimentos de ambas as partes.

“A Patrulha vem como mais um serviço da Polícia Militar para, em conjunto com a Rede de Apoio já constituída, otimizar o acesso às informações e atendimentos. E é de extrema importância que esse trabalho seja feito de forma integrada, individualizada para com a vítima, e contínua,” destacou a Cabo Marina Luiza Monteiro.

Também foi relevante a presença de servidores que atuam nas estruturas burocráticas das ações contra a violência, como Daniela Castro, do Distrito Sanitário de Santa Felicidade, que elogiou o acontecimento do evento integrado. “Eu achei muito bom, expandiu minha visão da Rede, e vou levar isso para a nossa equipe em conversa para melhorarmos nosso trabalho”, conta Daniela.