Curitiba foi a capital que mais gerou emprego no país em janeiro

Redação com SMCS

Curitiba foi capital que mais gerou empregos no Brasil em janeiro, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho. Entre todas as cidades do país, Curitiba ficou em terceiro lugar. A capital registrou 3.534 novas vagas de emprego com carteira assinada, superando até mesmo São Paulo, a maior cidade do país, que abriu 3.434 novos empregos.

Entre as cidades, Curitiba ficou atrás de Vacaria (RS), que teve um saldo positivo de 5.223 vagas, e Dourados (MS), com 4.441 novos postos de trabalho. Durante todo o mês de janeiro, 28.165 trabalhadores foram admitidos em Curitiba, enquanto o número de demissões foi de 24.631.

O setor de serviços foi o responsável pela maioria das contratações, com abertura de 2.422 novas vagas. Em seguida aparecem os setores da construção civil, indústria de transformação, agropecuária e administração pública. No caminho inverso, o comércio fechou 643 postos.

Investimento

Para o diretor de Relações para o Trabalho da Fundação de Ação Social – FAS Trabalho, Cesário Ferreira Filho, os números mostram que a capital paranaense está mantendo a geração de emprego, após os anos de recessão econômica e desemprego no país. Em janeiro de 2018, Curitiba registrou um saldo positivo de 3.582 novas vagas, 48 a menos do que no mesmo período deste ano.

Em Curitiba, os trabalhadores que querem entrar no mercado de trabalho, buscam uma nova oportunidade de emprego, habilitação do seguro-desemprego e emissão de carteira de trabalho contam com o apoio de dez postos do Sistema Nacional de Emprego (Sine).

Em janeiro esses postos, localizados principalmente nas Ruas da Cidadania, emitiram 5.555 carteiras de trabalho e habilitaram 2.750 pedidos de seguro-desemprego, além de fazer intermediação de mão de obra. “Embora o seguro-desemprego represente a saída do trabalhador do mercado, esse benefício garante a movimentação de R$ 3 milhões na cidade divididos em cinco parcelas, caso o trabalhador não consiga uma nova colocação no período”, explica o diretor.