Exposições nas escolas alertam para o combate ao trabalho infantil

Com SMCS

Desde o início deste mês, as escolas da rede municipal de ensino apresentam mostras de desenhos, textos e colagens dos estudantes em alusão ao Dia Mundial contra o Trabalho Infantil, em 12 de junho.

O projeto Resgate à Infância – Eixo Educação: A Escola no Combate ao Trabalho Infantil, do Ministério Público do Trabalho 9ª Região e Secretaria Municipal da Educação, inspirou diversas produções artísticas que estão em exposição nos pátios e corredores das unidades e nas regionais, para que toda comunidade tenha acesso.

O trabalho infantil envolve atividade laboral exercida por crianças e adolescentes antes dos 14 anos de idade ou por adolescentes de 14 a 16 anos que não se configure como aprendizagem. Também abrange atividades para crianças e adolescentes que sejam caracterizadas como perigosas, insalubres, penosas, prejudiciais à moralidade, noturnas ou que ocorram em locais e horários que prejudiquem a frequência escolar e possam provocar prejuízos ao desenvolvimento físico e psicológico.

No último sábado (25/6), o evento de retomada presencial do programa Comunidade Escola também abrigou uma exposição de desenhos, colagens, textos, jogos e até um vídeo sobre o tema, na Escola Municipal Bairro Novo do Caic.

Profissões

Além das exposições, as unidades desenvolvem outras ações com a mesma temática. Um dos exemplos é a Escola Municipal Jurandir Mockel, no Pinheirinho, onde apresentações teatrais sobre as profissões animaram e orientaram os estudantes. A peça “O que eu quero ser quando crescer” será encenada também nesta quarta-feira (29), na Escola Municipal CEI Francisco Frischmann, na mesma regional.

A professora Sandra Piotto, da Coordenadoria de Equidade, Famílias e Rede de Proteção (Cefar), explica que o projeto é sustentado por três eixos fundamentais. “Temos a formação dos profissionais da educação, o desenvolvimento de ações socioeducativas, e a mobilização e sensibilização da comunidade escolar na luta em defesa dos direitos de crianças e adolescentes”, esclarece Sandra.