Com SMCS
A Fundação de Ação Social (FAS) voltou a ampliar o número de vagas para acolhimento de pessoas em situação de rua, em função das chuvas intensas que atingiram Curitiba. Foram instaladas mais 103 vagas, 70 para homens e 33 para mulheres, na sede da fundação (Rua Eduardo Sprada, 4.520 – Campo Comprido), aumentando a capacidade para 1.664 pessoas atendidas simultaneamente. A medida foi adotada na noite de sexta-feira (6/10), devido ao aumento da procura espontânea pelo serviço.
Além do apoio à população em situação de rua, a FAS mantém as equipes de prontidão para atender famílias que tiveram as casas alagadas. Elas são atendidas emergencialmente nos territórios ou nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras), com distribuição de colchões, cobertores, alimentos e materiais de limpeza.
As famílias que precisam deixar suas casas e não podem ser recebidas por familiares ou amigos, são encaminhadas para as unidades de acolhimento do município.
“A FAS tem o compromisso de sempre atender as famílias em situação de vulnerabilidade e risco social em Curitiba. Estamos atentos e preparados para minimizar os impactos e o sofrimento daquelas que perderam seus pertences”, diz a presidente da FAS, Maria Alice Erthal.
Acolhimento
A unidade instalada na sede da FAS é a segunda aberta pelo munípio para atendimento a pessoas em situação rua, desde o início das fortes chuvas que atingiram a capital. O primeiro espaço foi a Casa de Passagem Belém, no bairro Guabirotuba, que conta com 80 vagas durante o dia e 200 à noite.
Nos dois locais os usuários têm acesso a espaço para higiene, alimentação e pernoite.
Com a nova unidade no Campo Comprido, a FAS passou a contar com 1.664 vagas para acolhimento de pessoas em situação de rua, o que representa um aumento de 38% em relação aos períodos de atendimento normal, quando a instituição dispõe de 1.200 vagas.
Famílias atendidas
Entre sexta-feira e a manhã desta segunda-feira (9/10), 25 famílias foram atendidas pelas equipes da FAS, nas regionais Boqueirão, Cajuru, CIC, Portão, Santa Felicidade e Tatuquara. Elas receberam 20 colchões, 36 cobertores, além de material de limpeza, cestas básicas e lonas, estas últimas cedidas pela Defesa Civil.
Na Regional Tatuquara, a mais afetada, 18 casas ficaram ilhadas neste domingo (8/10), o que exigiu a retirada de cinco famílias, todas com cachorros, com o barco da Defesa Civil.
Sem ter para onde ir, duas mulheres foram acolhidas com seus filhos na unidade Parigot de Souza, no Mossunguê, unidade da FAS que recebe mulheres desabrigadas.
As demais famílias preferiram ir para casa de parentes e amigos. Para que pudessem dormir aquecidas, todas receberam colchões e cobertores.
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