Com SMCS
Nos últimos dois anos, Curitiba se transformou em um paraíso de pistas públicas de skate. Para quem pratica o esporte das quatro rodinhas, nunca a cidade teve tantas opções de pistas atualizadas e com qualidade internacional. Por isso, o Dia Mundial do Skate, celebrado neste sábado (21/6), tem um gosto especial na cidade.
Não é só a quantidade de pistas públicas de skate requalificadas pela Prefeitura – 15 desde 2023 -, mas a tecnologia usada nas pistas e os diferentes formatos que destacam Curitiba como uma das melhores cidades do país para a prática do esporte.
As pistas requalificadas estão espalhadas por 12 bairros da cidade. Desde o Caiuá, na CIC, passando pelo Tatuquara, Sítio Cercado, Bacacheri, Santa Felicidade, Xaxim, Guaíra, até a tradicional pista do Redentor (Gaúcho), no São Francisco, há opções de bowl, miniramps, plaza, park e street com obstáculos para quem está iniciando até os profissionais.
“Investimos no esporte e na qualidade de vida. Essas pistas requalificadas pela Prefeitura vão gerar novos campeões neste esporte olímpico, são incentivo para crianças, jovens e adolescentes começarem no skate e deixaram de lado as telas de celulares, videogames e televisores”, disse o prefeito Eduardo Pimentel.
Pistas novas
A mais recente pista requalificada pela Prefeitura de Curitiba fica na Praça das Tendas, na Rua Jussara, no Sítio Cercado. A pista virou um bowl (formato de piscina) com muitas bordas para os skatistas evoluírem. As obras terminaram em junho deste ano.
Antes dela, em abril, foi entregue a pista do Parque Caiuá, na Rua Hilda Cadilhe de Oliveira, em frente ao Clube da Gente da CIC. Essa pista tem obstáculos de street, com escadas, caixote, corrimãos, rampas, transições e um minibowl.
Os skatistas da região adoraram a nova pista. Kelvyn Lonardoni, de 14 anos, mora no Sabará e sempre vai para a pista do Caiuá aprimorar as manobras.
“Eu andava bastante aqui já antes da reforma. Ficou bem melhor agora, está maior, mais rápida. Nunca imaginei que ia ter um bowl aqui”, disse Lonardoni.
O amigo dele, Luan Ernst, 15, mora mais próximo da pista e também está quase todos os dias andando de skate no local.
“A pista antiga era pequena e não dava para mandar muita manobra. Agora temos um monte de obstáculos e por conta disso a gente está melhorando, temos a possibilidade de aprender coisas novas”, explicou Ernst.