Redação com Banda B
Uma das hipóteses para o crime é que Jaqueline teria repassado informações sobre traficantes da região e morte seria uma retaliação
Um crime com todas as características de execução. Assim a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) definiu o assassinato de Jaqueline Lúcia de Castro, de 46 anos, ocorrido na noite desta terça-feira (23), no bairro Fazendinha, em Curitiba. A dona de casa, que era voluntária da associação de bairro, foi atingida por 20 tiros após pelo menos 32 disparos com duas armas calibres .380 e .40. De acordo com a polícia, uma das hipóteses para o crime é que Jaqueline teria repassado informações sobre traficantes da região e a morte seria uma retaliação.
“Esta hipótese é uma das possibilidades que estamos investigando. A de que ela seria uma possível cagueta porque estaria auxiliando a polícia com informações sobre traficantes da região. Mas não temos nada de concreto em relação a isso. O ato é que o crime tem características de execução, talvez por uma retaliação”, afirmou o delegado Tiago Nóbrega, da DHPP, nesta quarta-feira.
Jaqueline foi encontrada morta com tiros de arma de fogo dentro de um Spacefox, registrado no nome do filho, no momento em que chegava em casa na rua Aristides Borsato. De acordo com moradores da região, o autor dos disparos teria se aproximado em um veículo HB20, quando a vítima voltava para casa depois de comprar fraldas para o neto.
“O que sabemos é que o HB20 estava circulando pela região há pelo menos 40 minutos, provavelmente a espera do alvo. Eram três homens no carro, sendo que duas armas foram utilizadas. Ao todo, foram pelo menos 32 tiros na direção do veículo”, afirmou o delegado.
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